Migrações no futsal brasileiro: Cenários dos clubes na Liga Nacional de Futsal entre as temporadas 2013, 2016, 2019 e 2022
- Salim de Souza, Iuri (USP; Riberao Preto)
- dos Reis Morbi, Murilo (USP; Riberao Preto)
- Marques, Renato (USP; Riberao Preto)
No futsal brasileiro, os clubes demonstram uma fragilidade econômica com contratos curtos e informais aos jogadores, o que permite mudanças de clube na mesma temporada sem prejuízos financeiros ou qualquer tipo de punição à equipe (Marques & Marchi Jr., 2021; Marques et al., 2022). A maioria dos contratos proporciona suporte imediato para os jogadores, mas são de curto prazo (Roderick, 2012). Esse fator, associado á uma percepção de insegurança, faz com que a maioria dos jogadores mude de clube a cada dois ou três anos (O'Toole, 2006; Roderick, 2012), o que também parece ocorrer no futsal (Marques e Marchi Jr., 2021). A possibilidade de escolher onde jogar e decidir os rumos da carreira é restrita a alguns indivíduos que têm melhores posições no mercado de transferências, e grande parte migra em consequência de falhas estruturais no local de trabalho (Roderick, 2012; 2014). Complementarmente, pouco ainda se sabe sobre o contexto migratório brasileiro (Rubio, 2017; Marques & Marchi Junior, 2019), que é um país localizado no Sul Global, caracterizado por exportar grandes talentos esportivos para o Norte Global, o que nos dá influência nos cenários de migração esportiva intranacional e transnacional (Rojo; Marques e Starepravo, 2022). A pergunta central é: como ocorreu o fluxo migratório dos jogadores brasileiros de futsal masculino da LNF ao longo da última década, comparando aqueles que jogaram as temporadas 2013, 2016, 2019 e 2022?
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